Durante uma assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (24), os servidores da rede estadual de educação decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Já o governo reafirmou que, em razão da situação econômica do estado, não tem condições de conceder a Revisão Geral Anual (RGA).
Após a assembleia, os profissionais seguiram a pé para o Centro de Cuiabá também em ato de protesto. A reunião foi realizada na escola Presidente Médici, no Bairro Araés.
O governo alegou que se mantém aberto ao diálogo e que aguarda a confirmação de uma audiência de conciliação recomendada pela desembargadora Maria Erotides Kneip semana passada.
Assembleia discute rumos da greve na educação em MT — Foto: Reprodução/TVCA
Informou ainda que, em julho, deve convocar os profissionais do cadastro de reserva do último concurso público realizado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
O executivo também se comprometeu a apresentar um cronograma de reforma das unidades sucateadas. E, declarou que não tem como conceder o aumento de 7,5%, e que, o pagamento da RGA pode estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os profissionais da educação estão em greve desde o dia 27 de maio e querem, entre outras reivindicações, o cumprimento da lei que prevê a dobra do poder de compra da categoria até 2023, além da contratação dos aprovados no concurso.