A Secretaria de Saúde de Cuiabá confirmou na manhã de hoje, 13 de março, a morte de dois macacos infectados com o vírus da febre amarela. Os animais foram recolhidos em dezembro de 2018 na área pertencente à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), instalada em Cuiabá. Em Mato Grosso, segundo dados do Ministério da Saúde, não se tem registros de óbitos em humanos pela doença.
Por meio de nota, a assessoria da Secretaria de Saúde informou que o documento foi encaminhado para a UFMT para que seja divulgado para os alunos e a população. Cita ainda que não há motivo para preocupação porque no ano passado (2018) foi realizada uma intensa campanha contra a febre amarela e, quem já foi imunizado não corre mais o risco de ser infectado.
Conforme a nota, a transmissão entre macacos e deles ao homem até hoje acontece em ciclo silvestre e não por meio do mosquito Aedes aegypti. Desde que houve a remoção desses animais foi feita a captura de mosquitos e uma pesquisa entomológica. Não foi encontrada a espécie que faz a transmissão em ciclo silvestre.
A assessoria da UFMT ainda deverá se manifestar sobre o caso.
Vacinação - Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (67ª Assembleia Mundial de Saúde - 2014), respaldada em estudos que asseguram que uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.