"Vamos procurar embaixo de todas as pedras nem que seja no inferno. Não há um buraco em VG capaz de esconder o autor desse crime". A declaração é do coronel da Polícia Militar (PM), Marcos Sovinski, em grupo de whatsapp, logo após a informação de que o motorista de aplicativos Anderson Marcelo Lopes Caldeira, 28, morreu no Pronto-Socorro de Várzea Grande.
O jovem foi localizado pela Polícia Militar na manhã de ontem, com um tiro na cabeça, dentro de seu carro, no bairro Serra Dourada, em Várzea Grande. A PM relatou que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o socorro, que informou não haver ambulâncias. Então, a PM levou o motorista dentro da própria viatura para o PS, onde chegou em estado gravíssimo.
De acordo com informações do PS-VG, o jovem foi atingido por disparo na parte frontal do crânio. Fotos tiradas do veículo mostram marcas de tiro na janela do motorista, sangue espirrado no banco do passageiro e bastante sangue acumulado na porta traseira da direita.
No PS, Anderson passou por cirurgia e foi encaminhado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no final da tarde. Morreu cerca de 2 horas depois.
Procurado pela reportagem na manhã de hoje, o coronel Sovinski disse que não poderia comentar o caso. "Não tenho como lhe passar informação no momento sobre as buscas por questões de segurança das investigações".
A Polícia Civil destacou ontem que as evidências iniciais não apontam para latrocínio (roubo seguido de morte). O crime é investigado, por enquanto, pela Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande.
