26 de Abril de 2024

ENVIE SUA DENÚNCIA PARA REDAÇÃO

SAÚDE Sexta-feira, 24 de Maio de 2019, 15:36 - A | A

Sexta-feira, 24 de Maio de 2019, 15h:36 - A | A

OPERAÇÃO SANGRIA

Desembargadora decreta bloqueio de R$ 709 mil contra empresa investigada na Sangria

Olhar Jurídico

A desembargadora Marilsen Andrade, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), acatou recurso de sete médicos em ação de cobrança contra a Sociedade Mato-grossense de Assistência em Medicina Interna Ltda (Proclin), determinando o bloqueio de R$ 709 mil. A Proclin é investigada na Operação Sangria, por fraudes em contratos públicos de Saúde.



Os médicos firmaram coma Proclin uma sociedade em conta de participação (SCP), para que prestassem serviços médicos a terceiros.  Os profissionais trabalharam em regime de plantão nos hospitais sem receber salário por aproximadamente sete meses.
 
Em sua decisão, datada do dia 23 de maio, a desembargadora Marilsen Andrade considerou documentos juntados pela médicos que buscavam bloqueio. Conforme entendimento da magistrada, restou comprovada a dívida.
 
“Conforme se pode depreender dos extratos do Programa Pega Plantão carreados aos autos, nos quais constam os plantões e demais atendimentos realizados por cada um dos agravantes junto aos Hospitais Metropolitano e São Benedito desde agosto de 2018, e os respectivos valores que lhes são devidos individualmente, tem-se por evidenciada, por ora, a relevância da fundamentação”, salientou Marilsen.


 
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes cometidos através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna (Proclin), Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar (Qualycare) e Prox Participações.   


Comente esta notícia

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Centro-Oeste Popular (copopular.com.br). É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Jornal Centro-Oeste Popular (copopular.com.br) poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.


image