26 de Abril de 2025

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CIDADES Sexta-feira, 25 de Abril de 2025, 08:40 - A | A

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BARBARIDADE

Padrasto e jovem acusados de assassinar Heloysa recebem prisão preventiva

Ana Carolina Guerra da Redação

Na última quinta-feira (24), a 2ª Vara Criminal de Cuiabá converteu em preventivas as prisões em flagrante de Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, e de seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos. Ambos são investigados pelo assassinato da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, cujo corpo foi encontrado em um poço, com as mãos e os pés amarrados.

Além deles, dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos e devem passar por audiência de apresentação. Segundo a Polícia Civil, todos os envolvidos participaram da ação criminosa que resultou na morte brutal da jovem.

Durante depoimento, Benedito afirmou que a intenção inicial era apenas "dar um susto" em sua companheira, mãe da vítima. Ele relatou ao delegado Guilherme Bertolli que convidou o filho e dois amigos dele — colegas de escola — para irem até a residência da namorada na noite da última terça-feira (22). Ainda segundo o suspeito, não houve combinação prévia sobre qualquer ato violento; a ideia seria apenas conversar com a vítima.

No entanto, Heloysa foi encontrada morta no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, naquela mesma noite. Inicialmente, a família acreditava que ela havia sido sequestrada durante um suposto roubo, hipótese posteriormente descartada pela polícia com o avanço das investigações.

Conforme apurado pelas autoridades, Benedito mantinha um relacionamento com a mãe de Heloysa há cerca de quatro meses e morava com ela. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas a polícia trata o caso como feminicídio, roubo majorado e corrupção de menores.

De acordo com a perícia, a adolescente foi assassinada dentro de casa, antes da chegada da mãe, com o próprio padrasto ainda presente no local. Ela sofreu diversas lesões pelo corpo e foi morta por estrangulamento com um cabo USB.

Após o crime, Benedito teria deixado o local para atender a um chamado de trabalho. Poucas horas depois, a mãe da vítima chegou à residência acompanhada de uma amiga. Gustavo, com o rosto coberto, não foi reconhecido pelas mulheres. Ambas foram levadas para um quarto e, naquele momento, a mãe ainda não sabia que a filha havia sido assassinada.

Segundo o delegado Bertolli, a mulher também era alvo dos criminosos e só não foi morta porque chegou após a execução da filha.


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