03 de Julho de 2024

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POLÍTICA Quarta-feira, 10 de Maio de 2023, 09:33 - A | A

Quarta-feira, 10 de Maio de 2023, 09h:33 - A | A

POLÍTICAS PÚBLICAS

CEAGRO realiza reunião extraordinária para discutir o consumo da Água na agricultura

Redação

 Câmara Especializada de Agronomia (CEAGRO) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), realizou reunião extraordinária no final do mês de abril com empresa da área de poços artesianos e sondagens para discutir sobre a importância do uso da Água, principalmente pelos profissionais da área Agronômica em suas atividades em Mato Grosso.

Para o   empresário do ramo, geólogo José Roberto Ribeiro, um dos objetivos do encontro   foi levar conhecimento aos membros da Câmara de Agronomia no sentido de orientar os profissionais e estes, explicarem aos seus clientes.

É notório que a agricultura consome 70% de toda água doce no planeta. O MT com a grande produção agrícola que tem depende bastante da água. “Mais especificamente, trabalhamos com água subterrânea através de perfuração de poços e esse mecanismo artesianos e o nome técnico é poço tubular profundo. O MT tem grande produção de água subterrânea, desde a região norte ao sul, sendo assim, é um importante motor de desenvolvimento agrícola. Apresentamos um painel com foco em um grande desconhecimento sobre    água subterrânea, pois é um recurso invisível. A água subterrânea do rio por exemplo, apresenta representa 98% desse recurso disponível para consumo, pois o subsolo é o grande reservatório no planeta”, disse o geólogo.

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O empresário da área de poços artesianos explanou ainda que a água é considerada um bem público, tanto que tem o direito de requerer o uso e solicitar ao Governo de Estado. Se for água do rio do estado a responsabilidade é do governo de estado. Já se tiver ligação com outros estados a solicitação é em âmbito federal, existindo direitos e deveres, prestando conta deste uso, por exemplo. Hoje se for perfurar um poço clandestino e sem regularização, a multa mínima é de R$ 250 mil, podendo chegar a R$50 milhões.

Para o coordenador da CEAGRO, eng. Agrônomo "Luiz Henrique Vargas", esse assunto é de extrema importância para os profissionais da modalidade, inclusive por estar relacionado ao futuro desse recurso no mundo.  Esse é um dos bens mais essenciais a vida. Segundo pesquisas nós temos muito pouca disponibilidade de água doce mundialmente. A estimativa é de que nos próximos 10 anos, a população mundial aumente 1 bilhão de pessoas e todos precisaremos desse recurso, apesar que existem lugares como a China, que é um país gigantesco, mas existem regiões inóspitas e que não tem água nem subterrânea”, disse o coordenador da CEAGRO.

O coordenador da CEAGRO, explicou que o assunto foi apresentado por um empresário do ramo, que é profissional do Sistema Confea/Crea da modalidade de Geologia, e está a par do que pode se tornar escasso futuramente e afetar a população, já que o Estado de Mato Grosso, é campeão na produção agrícola, principalmente  de grãos, envolvendo a exportação dos produtos, o que automaticamente cresce a irrigação. E os agrônomos   têm clientes que querem ou desejam obter irrigação na propriedade, precisamos entender [esse cenário] para orientar nossos clientes sobre outorga de água, documentação, empresas, entidades, para que essas pessoas não venham a ser penalizadas com multas, embargos ou problemas judiciais.

“ Para evitar isso, a gente convocou essa primeira conversa que deverá alcançar outros nortes e visões. A gente ainda vai conhecer o lado de outras pessoas envolvidas para futuramente propor workshops, treinamento, curso, congresso, algo que possamos reunir todos esses personagens em uma discussão maior. O intuito da Câmara de Agronomia não é só discutir assuntos do Sistema, como também assuntos relacionados com a profissão, trazendo informações para eles e as associações.

O presidente do Crea-MT, eng. civil Juares Samaniego disse que a autarquia a “casa do profissional está de “portas abertas” para encontros dessa natureza que vem somar com os interesses dos profissionais do Sistema Confea/Crea, tanto que expõe a troca de experiência, entre os profissionais das Engenharias, Agronomia e Geociências.  “O assunto debatido propõe melhorias nos serviços prestados, em defesa da sociedade”, disse o presidente do Crea-MT.


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